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Um dos sectores cruciais para um desenvolvimento sustentável tanto para a geração atual como para as gerações futuras, abrangendo os países desenvolvidos e os países em vias de desenvolvimento, é o sector energético.

 

Para a União Europeia (UE), o sector energético é um pilar fundamental para a coesão entre países. Apesar das diferenças existentes entre os diversos Estados-Membros, todos concordam que para existir uma efetiva satisfação das necessidades energéticas de todos, terá que existir três objetivos políticos comuns: 1º “Reduzir a fatura energética para os agregados familiares e empresas”, 2º “Garantir um aprovisionamento fiável e ininterrupto de energia” e 3º “Limitar o impacto ambiental da produção, transporte e utilização da energia” [1].

 

A importância estratégico-econômica da energia elétrica, visto servir de base na produção ou serviço utilizado nas diversas atividades socioeconómicas, faz com que seja necessário desenvolver/projetar, conservar e assegurar que as infraestruturas já existentes conseguem disponibilizar energia elétrica aos diferentes consumidores finais a preços acessíveis a todos [2].

 

Em Portugal o sector energético, mais propriamente o sector elétrico, tem sofrido profundas mudanças de paradigma tanto ao nível da produção de energia elétrica [3], bem como na forma como se faz a comercialização dessa energia no mercado liberalizado de energia.

 

Através destas mudanças procura-se aumentar ainda mais a eficiência da rede elétrica, tanto ao nível da construção, manutenção e operação, assegurando sempre os elevados padrões de qualidade, continuidade de serviço e funcionamento dentro das condições técnicas.

 

É sobre esta constante procura da eficiência na rede elétrica ao nível da distribuição, com vista a uma diminuição dos seus custos, que entram em cena os Prestadores de Serviços Externos[2] (PSE). Apesar do grande número de PSE que trabalham no sector elétrico Português, estes terão que adaptar-se à nova procura de eficiência. Só assim, as suas candidaturas aos diversos tipos de concursos públicos, proporcionados pela Operadora da Rede Elétrica (ORE), poderão ser aceites.

 

Por forma a fortalecer a atividade comercial dos PSE, é necessário que estes adotem novos mecanismos/ferramentas que proporcionem uma mais-valia face aos seus concorrentes diretos nos diferentes concursos públicos.

 

Esses mecanismos consistem num aperfeiçoamento dos projetos já existentes, focando mais propriamente numa redução efetiva dos tempos e custos de execução dos trabalhos associados às diversas tarefas incorporadas nesses projetos. Através destas ferramentas, os PSE poderão adaptar de uma forma mais eficiente e racional, todos os seus recursos humanos, mecânicos e ferramentas necessárias à atividade.

 

Um método à disposição dos PSE, e passível de aperfeiçoamento dos diversos projetos, é o desenvolvimento de um Procedimento Operacional Padrão[3] (POP). Com este procedimento é possível planear num projeto, todos os trabalhos a serem executados em cada tarefa. Os resultados obtidos com este método poderão fornecer uma definição exata dos tempos, dos recursos humanos, mecânicos, ferramentas e dos custos de cada tarefa pertencente a um projeto. O PSE ao saber quais os meios e custos inerentes por tarefa, consegue desenvolver uma candidatura segura aos futuros concursos públicos da ORE. Nessas candidaturas consegue, acautela nos orçamentos apresentados a concurso, não só os encargos associados a cada tarefa, como a respetiva margem de lucro.

 

O POP desenvolvido e transcrito para este documento, consiste num aperfeiçoamento de uma ferramenta usada para o PSE. Assim, fica possível fortalecer o prestador de serviços com um conjunto de instrumentos de planeamento e gestão com vista a acautelar todos os encargos inerentes à atividade, bem como atingir com sucesso todas as metas delineadas pela ORE.

Motivação:

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